Resenha critica do filme a onda

Atualmente observa-se que o professor encontra muitos obstáculos que, de certa forma, o atrapalham de exercer com excelência sua função, a de ser um educador, e não apenas um mero transmissor de informações, ou seja um simples repetidor, treinado para atender aos anseios do modo de produção industrial capitalista no qual vivemos.
Cabe então ao próprio professor, superar estes obstáculos, se propondo a ter uma participação mais ativa no processo pedagógico, e uma das formas de atingir os objetivos e levar o conhecimento ao educando de forma eficaz é a utilização de recursos e metodologia inovadoras que fujam do tradicional método "repetidor" proposto em muitos modelos de educação.
É importante porém salientar que tais métodos inovadores devem seguir um certo preceito e devem ser aplicados com cuidado para não fazer do processo de ensino-aprendizado um fracasso, ou seja, deve-se avaliar certas práticas no intuito de garantir que o uso das mesmas realmente vai atingir o objetivo desejado. E é exatamente desse ponto que trata o filme "A Onda" assistido em sala de aula, a proposta inovadora de um professor em busca de fazer seus alunos compreenderem determinado assunto que foi longe demais e fracassou, o que acabou configurando um verdadeiro desastre manchando vidas e traumatizando o aprendizado dos alunos.
O filme A Onda é inspirado no livro de mesmo nome e em uma história real ocorrida em 1967 no estado da Califórnia, Estados Unidos, mais especificamente na cidade de Palo Alto, onde o professor Ron Jones experimentou com os alunos por uma semana uma ambientação do nazismo, seguindo todos os padrões deste tipo de governo, o que causou diversos problemas.
No filme conhecemos o professor Rainer Wenger, que por sinal é um ótimo profissional. Tradicionalmente a escola alemã onde o professor trabalhava executa um projeto com duração de uma semana onde cada professor aborda diferentes formas de governo. O projeto sempre era finalizado na sexta-feira, quando os vários