Resenha critica - Filme A onda
CAMPINA GRANDE, PB
01 SET 2014
RESENHA CRÍTICA SOBRE O FILME A ONDA, DE DENNIS GANSEL
A Onda (Die Welle), filme produzido por Dennis Gansel e lançado em 2008 é um bom exemplo de como uma ideologia pode impor e alterar valores e costumes e como pode influenciar o convívio com outras pessoas da sociedade.
Rainer Wenger (Jurgen Vogel), professor em uma escola na Alemanha, fica responsável por lecionar aulas sobre autocracia – tema que não é de seu interesse, preferia o anarquismo - para uma turma de ensino médio. De início ele explica o tema e pergunta se os alunos acham possível outra ditadura na Alemanha, percebe como todos se envolvem com o assunto e resolve propor um experimento com a turma.
Eles elegem uma liderança (que termina por ser o próprio Rainer) e o mesmo começa a ditar regras e posturas, a exigir certo comportamento para todos. A partir dai, o grupo passa a ser chamado de “A onda” (por votação) e determina cumprimentos, símbolos, códigos, roupas para todos os integrantes. Aqueles que não concordaram com tais procedimentos, foram paulatinamente excluídos, tanto pelos colegas, quanto pelo professor e agora líder.
O movimento começa a atingir a sociedade rapidamente, causando prejuízos financeiros e materiais, danificando prédios, tornando-se violento. É muito interessante como os produtores do filme tiveram bastante cuidado em relação à filmagem, fotografia, iluminação, cenário e música, porque tudo contribuiu para que cada ação seja perceptível e relacionada com alguma ideologia.
Muitas pessoas tentam o alertar sobre a grande repercussão que tal movimento tomou, mas não tiveram sucesso, quando ele percebe que o experimento foi longe demais, talvez já seja tarde, os alunos já estão bem contagiados pelo regime autocrata e impossibilitados de pensar por si mesmos.
Percebe-se isto mais a frente, quando o professor pede uma reunião com todos os integrantes d’A onda, e