RESENHA CRITICA DO FILME MADAME BOVARY
Amanda Larisse da Costa PANTOJA2
Segundo o autor Silveira (1994), a denominação “realismo” faz referência a uma atitude epistemológica, segundo a qual há coisas, fora e independentes da consciência cognoscente.
Com os avanços da ciência física e biológicas, surge em meio a postulados científicos, um movimento artístico denominado Realismo. A qual este ocupa-se em retratar a vida como ela realmente é, por meio de poesias e prosa, apresentando as causas das mazelas humanas no meio social. Além do mais, as ideias realistas buscam expor dados concretos, palpáveis e visíveis no âmbito social.
No ano de 1857 é inaugurado na França o Movimento Realista, sendo considerado por muitos críticos literários a obra “Madame Bovary”, do escritor Gustave Flaubert sendo o marco inicial do Realismo.
A obra de Flaubert, custou ao autor um processo judicial por ultraje à moral e os bons costumes da época, pois o romance retrata a infidelidade de Emma para com seu marido, Charles Bovary, cuja esta, insatisfeita com o casamento e com a vida que leva; inspirada nos romances lidos no convento, procura rotas de fuga de sua realidade. Ou seja, Emma Bovary resolve viver uma vida comparada aos romances que lê.
Por ser uma das obras mais famosas do Realismo, o cineasta Vincente Minnelli adaptou a obra para o cinema. No ano de 1949 o filme foi lançado. Assim como na obra, o filme conta a história de Emma, uma jovem que frequentou um colégio de freiras, onde se tornou uma moça fina, com boas maneiras e muito sonhadora. Entretanto, não mostrando vocação para ser freira, retorna para casa do seu pai, onde vive uma vida pacata, sem emoções e lendo seus romances as quais a faziam idealizar e sonhar com uma vida glamorosa, ao lado de um marido que a amasse e pagasse os caprichos de uma vida cercada por pessoas nobres e com diversos sarais.
Em um belo dia, seu pai adoece e Charles Bovary vai atende-lo, e assim os dois se conhecem. Charles passa a frequentar