O filme mostra a história da propagação de um novo vírus que teve seu primeiro caso em Hong Kong, e em poucos dias se espalha para outros países do mundo. O suposto vírus causava primeiramente sintomas parecidos com um resfriado comum, logo depois convulsões e morte. Os métodos de transmissão eram por contato direto com o infectado ou por objetos no qual o mesmo tenha mantido contato recentemente. Por ser, um vírus de fácil contaminação logo o percentual de pessoas infectadas se torna alarmante, e assim iniciando uma corrida em busca da fabricação de uma vacina eficaz. Com os dias passando, uma situação de desespero vai dominando as pessoas. Comércios abandonados, lixos se espalham por toda a cidade, famílias se isolam em suas casas, indivíduos se pisoteiam para conseguir alimentos, a cidade se transforma em um verdadeiro caos. Ao ser descoberto a vacina ocorre o processo de distribuição, que é feito por meio de sorteio do mês e ano de nascimento das pessoas, essas então receberiam o primeiro lote da vacina. Se formos compararmos com a nossa realidade, esse método acaba por não priorizar crianças, idosos e gestantes como é o método em alguns casos aqui no Brasil. O filme nos faz lembrar de diversas questões, uma delas é como a mídia e a tecnologia tem grande influência sobre a população, principalmente em situações como essa. Infelizmente muitas vezes, as informações passadas por estes estão destorcidas, e o interesse é somente ter alguma espécie de proveito com a situação. Será que estamos preparados para casos como esse? Nossos hospitais estão equipados para estes eventos? Nós, profissionais da área da saúde estamos capazes e instruídos a como agir nessas situações? Ao ver o filme, me faz pensar que não estamos organizados e capacitados para atuar em acontecimentos dessa proporção. Algo que infelizmente não é impossível que aconteça .