Resenha Comer amar e rezar
Gênero: Drama
Duração: 133 min.
Elenco: Javier Bardem, Julia Roberts, James Franco, Billy Crudup, Richard Jenkins, Viola Davis, Tuva Novotny, Ali Khan, Lidia Biondi, Arlene Tur, Luca Argentero, James Schram
Compositores: Dario Marianelli
Roteiristas: Ryan Murphy, Jennifer Salt
Diretor: Ryan Murphy
A adaptação do best-seller homônimo de Elizabeth Gilbert acabou rendendo um filme bem água-com-açúcar nas mãos de Ryan Murphy, mais conhecido como o criador das séries NIP/TUCK (2003-2010) e GLEE (2009-2010). COMER, REZAR, AMAR (2010) é sua segunda incursão como diretor de longas para cinema e não se pode dizer que ele foi bem sucedido, ainda que o filme tenha lá os seus momentos. Curiosamente, os melhores deles são ao som de Neil Young. Duas das mais belas canções de Young comparacem: “Heart of Gold” e “Harvest Moon”. São dessas canções que enchem o coração de um sentimento que não dá direito para explicar. E ouví-las no cinema é muito bom.
Como muita gente já deve saber, mesmo aqueles que não leram o livro, a trama de COMER, REZAR, AMAR lida com uma mulher (Julia Roberts) que resolve fazer uma viagem para três países (Itália, Índia e Bali), depois de ter se desiludido com o marido (Billy Crudup) e com o namorado (James Franco). A ideia é passar um ano viajando, a fim de encontrar um sentido para sua vida, ter um encontro consigo mesma. E ir para a Índia acabou virando moda de quem adere ao esoterismo como fuga ou simplesmente por achar chique – apesar de não ser nada chique cruzar as ruas fedorendas e ser picado por mosquitos gigantes naquele caótico país. Inclusive, os próprios indianos talvez não gostem muito da cena em que um guia avisa a Julia Roberts que na Índia não se deve fazer algo como beber um refrigerante direto da boca da garrafa.
O ponto de partida do filme não deixa de ser atraente, como é praticamente todo road movie - se é que dá para categorizar COMER, REZAR, AMAR assim. Mas é no