Comida como cultura
INTRODUÇÃO
Resenha do Filme. Acreditando que há mais na vida do que marido, casa e carreira, Liz Gilbert (Julia Roberts) encontra-se com novo apetite para a vida nesta inspiradora história verídica, baseada em seu best-seller. Ela deixa Nova York e embarca numa jornada de um ano – percorrendo a Itália, a índia e Bali – em busca da autodescoberta através de boa comida, meditação e a perspectiva de achar o verdadeiro amor
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AUTODESCOBERTA PELA GASTRONOMIA
Dando enfoque a autodescoberta através da boa comida. A comida simbolizando o prazer pela vida, que não se tem, e que tem que começar por algum lugar e então porque não pela memória afetiva, na busca do primeiro prazer da vida “o da alimentação”.
Nesse caso podemos fazer alguns trocadilhos. A comida se refletindo como apetite pela vida – apetite por comida – apetite comida vida. Comida prazer dos sentidos. A vida comida com prazer.
No filme na procura por si mesma, inicia-se pela escolha de um lugar já conhecido pela memória de uma alimentação da infância e do seu próprio país Estados Unidos que recebeu a colônia italiana e incorporou a comida típica no seu cardápio elegendo a massa, sorvete e a pizza. Alimentos que também foram incorporados a cozinha italiana a partir do momento que conheceu o tomate, o açucar e o macarrão, tão italiano como da Ásia, da América e do mundo.
“... Açucar, farinha refinada”, conhecidos como alimentos droga, com seus carboidratos vazios e açucarados por si só viciantes e para ficar na memória.
Nessa busca gastronômica de reconhecer as lembranças da infância, nada melhor do que começar buscando os sabores do bolo, café “cappuccino” e a visitar lugares familiares como açougues, cafés, restaurantes italianos.
Comer sem reservas um bom prato de macarrão ao sugo. Inicialmente de forma solitária a passear pelas ruas e escolher lugares gastronômicos pelo único prazer de comer.