Resenha Cartas Persas MONTESQUIEU
Mulheres
Carta 38: nessa carta, o autor fala sobre as divergências das opiniões asiáticas e europeias sobre as mulheres. Os asiáticos acreditam que elas devem ser submissa e fieis aos homens enquanto os europeus argumentam que a fidelidade suprime as paixões levando à aversão e que as mulheres seriam tão fortes quanto os homens – acredito que ele fala aqui de representatividade e igualdade – se as mesmas oportunidades as fossem dadas.
Ainda sobre as mulheres, na carta 65, Montesquieu narra a história de um senhor de harém cujo o eunuco queixa da inquietação das mulheres – esposas, concubinas – justificando a visão europeia.
Tolice
A carta 66 é supostamente dirigida a Descartes. Ele fala da necessidade de alguns autores que, em sua visão, fala de asneiras e suas necessidades de vê-las publicadas. Aborda ainda da confusão das ideias desses autores e como parecem um emaranhado dos aforismos avulsos de outros pensadores.
Religião
Na carta 75, ele discorre sobre a inconstância da crença dos homens cristão em sua fé, cuja devoção varia conforme a situação em que estes se encontram.
O suicídio
Montesquieu defende o direito do homem de tirar-se a vida na carta 76. Essa carta aborda um assunto que, ainda hoje, é nebuloso. Ele afirma que, uma vez que na vida, a sociedade não tem contribuído para felicidade do homem e apenas para o seu infortúnio e dessa ele não pode tirar mais proveito, o infeliz tem o direito de suicidar-se. Ele critica a condenação dos suicidas pela religião e pelos vivos.
Os tártaros
O povo tártaro é glorificado pelas suas conquistas como também seu líder Gengis Khan na carta 81. Montesquieu argumenta que ele só não tem tanta visibilidade como Alexandre porque seus feitos foram pouco documentados.
Elogio à ciência moderna Carta 97: o autor começa analisando a ciência exata, determinada em leis gerais, mas precisas. Ele faz um elogio especial à física e a Newton. Fala sobre a primeira e a segunda lei de