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INVERSORES DE FREQUÊNCIA
Introdução
A eletrônica de potência, com o passar do tempo, vem tornando mais fácil (e mais barato) o acionamento em velocidade variável de motores elétricos. Com isto, sistemas que antes usavam motores C, pela facilidade de controle, hoje podem usar motores CA de indução graças aos Inversores de Frequência, também chamados de Conversores de Frequência.
Em paralelo ao avanço da eletrônica de potência, a microeletrônica, por meio de microprocessadores e micro controladores, tem auxiliado muito o acionamento de máquinas CA, permitindo a implementação de funções complexas num tempo de processamento cada vez mais curto. Isto tem permitido a implementação de sofisticados algoritmos de controle que possibilitam o acionamento de alto desempenho com o emprego de motores de indução de série.
Principais partes
Configuração básica de um Inversor de Frequência
• Circuito de entrada (ponte retificadora não controlada) • Circuito de pré-carga (resistor, contator ou relé)
• Circuito intermediário (banco de capacitores Buss DC, resistores de equalização)
• Circuito de Saída "inversor" (ponte trifásica de IGBT)
• Placa de controle (microprocessada)
• Placa de driver's (disparo dos IGBT, fontes de alimentação, etc.)
• Réguas de bornes de interligação (controle de potência)
• Módulo de frenagem (interno ou externo)
Funcionamento
O funcionamento de um motor elétrico de indução trifásico, embora altamente eficiente, é muito simples. Ele apenas “imita” a frequência da rede onde está ligado. A frequência da rede de corrente alternada é a quantidade de vezes que ela alterna por segundo e é através da unidade Hertz (Hz), ou seja, uma rede de 60Hz alterna 60 vezes em um segundo. Essa tensão oscilante passa pelas bobinas do motor e forma um campo giratório e o motor tende a segui-lo, então, quanto mais alta for a frequência, mais rápido será esse campo e mais rápido o motor tenderá a