Resenha Carlos Alberto Figueiredo

A palestra ministrada pelo embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, nosso atual Ministro das Relações Exteriores, foi sucinta e elucidativa no que se diz respeito ao contexto internacional atual, como vem sido administrada a política externa brasileira e os desafios por ela encarados a partir de agora. Mas pouco esclarecedora de fato, sobre a atual postura do Governo Brasileiro em relação à diplomacia adotada por este nos últimos anos.
O ministro primeiramente falou sobre a conjuntura internacional atual, o reordenamento multipolar o qual dá mais peso e voz aos países emergentes, a consolidação do G20 em contrapartida da insuficiência do G7, e defendeu a necessidade de reforma do Conselho de Segurança da ONU, que escrito há 70 anos não há como ser ainda hoje totalmente eficiente, e no qual o Brasil está empenhado para conseguir que uma melhor representação da realidade seja adotada.
O ministro citou as importantes coalizões com países em desenvolvimento, como o IBAS, BASIC e BRICS (que terá sua sexta cúpula no próximo mês de Julho em Fortaleza), as quais buscam uma promoção dos interesses comuns entre seus membros. Citou também a necessidade de fortalecer a estabilidade política e econômica em nossa região, a qual nós venhamos obtendo através do MERCOSUL (que com um modelo integrador, ampliou enormemente o comércio entre seus países membros nos últimos 20 anos e a diversificação produtiva destes) e UNASUL (que indo muito além dos aspectos econômicos e comerciais, criou um espaço de integração através da união e respeito da diversidade política e econômica de seus membros, sendo um instrumento para a resolução de conflitos).
Seguidamente, o ministro explanou sobre a Política Externa Brasileira de uma maneira geral, a qual possui uma vocação universalista e de respeito à diversidade, refletindo assim a pluralidade e tolerância da sociedade brasileira. Sendo uma diplomacia que busca o diálogo e a solução pacifica de controvérsias, defende as manifestações