Resenha artigo cientifico sensoriamento remoto
Os dados utilizados foram baseados na utilização da imagem de um radar de abertura sintética (Sythetic Aperture Radar - SAR), a bordo do satélite japonês JERS-1. Que capturam imagens das áreas inundadas e não inundadas com cores em tom de cinza claro (Inundável) e escuro para terra firme.
Para o mapeamento dos ecossistemas das áreas inundáveis foi criada uma máscara que permite isolá-los das áreas de terra firme. Para isso, os pesquisadores definiram como áreas inundáveis todas as áreas que estão inundadas em qualquer ciclo hidrológico, e também aquelas que não se encontram inundadas nos períodos de cheia mais apresentam formações geomorfológicas iguais as das áreas inundáveis. A criação da máscara permitiu o calculo da área inundada reduzindo a possibilidade de mistura de habitats de terra firme com áreas inundáveis.
Estudos tem demonstrado a utilidade de informações regionais vindas de satélites, para o entendimento dos estudos meteorológicos relacionado ao clima de regiões distantes entre si (teleconexões), que correspondem aos ecossistemas amazônicos. Estas teleconexões têm profundas consequências para o ciclo do carbono na região amazônica, sendo para isso fundamental a existência de produtos biofísicos que permitam seu monitoramento numa frequência compatível com as oscilações dos padrões de circulação oceânica e atmosférica.
Esses estudos permitiram concluir que as medidas das imagens de satélites são fortemente conectadas ao ENSO (El Niño Southern Oscilation) em toda região Amazônica. A identificação dessas