resenha: arqueologia da amazonia
Felipe Kevin Ramos da Silva2
REFERÊNCIA:
NEVES, Eduardo Góes. Arqueologia da Amazônia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed., 2006.
Este trabalho de Eduardo Góes Neves expõe a temática de uma produção arqueológica na Amazônia, esta considerada durante por muitos, e por longo tempo, como um lugar inabitado, sem sociedades, que necessitava que uma possível intervenção para seu progresso, logo a Amazônia seria um lugar extremamente formado matas fechadas, aonde não se desenvolveria uma sociedade complexa. Com isso Eduardo Góes Neves tenta quebrar este paradigma no decorrer de seu trabalho, ao longo de cinco capítulos incluindo introdução, cronologia, sugestões de leitura, agradecimentos, e falando sobre o autor. Pois bem, dividi-se em: o meio físico (pag.12); o inicio da ocupação humana (pag. 22); a transição para a agricultura e o inicio da produção cerâmica (pag. 31); ascensão e queda das sociedades complexas da Amazônia (pag. 48); perspectivas futuras e temas de investigação (pag. 77).
No processo introdutório do trabalho, Eduardo Góes Neves, analisa a questão populacional, seu crescimento, sua elevação a densidade demográfica na Amazônia nos períodos do XVI e XVII, com as grandes descobertas europeias nesta parte do continente. Contudo, enfatiza o processo de decadência do numero populacional, não pelos processos adaptativos a floresta (condições climáticas) mas, as diversas formas contagiosas de doenças, tanto por parte dos colonizadores, como pelos que trabalhavam, por exemplo, na produção da borracha no século XVIII.
Destaca que, atualmente o contexto político e conservacionista da Amazônia é algo complexo, os desmatamentos; os conflitos pelas posses dos recursos naturas são cada vez maiores, como por exemplo, nas cidades de Manaus e em Belém, consequentemente, também, influenciando no processo de urbanização descontrolada dessas cidades.
Sendo assim, Eduardo Góes Neves, nos propõem que tenhamos uma visão atenuante ao passado