Resenha apologia da história
CAMPUS CAMPO GRANDE / RJ
RESENHA DA OBRA:
APOLOGIA DA HISTÓRIA
OU O OFÍCIO DE HISTORIADOR
De Marc Bloch
01 de DEZEMBRO de 2010
CURSO: HISTÓRIA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS
PROFESSORA: TALITA VELOSO
ALUNO:
EDSON MUNIZ FERREIRA
A RESENHA
A presente resenha é um trabalho acadêmico da disciplina de INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS, no curso de Licenciatura em História da Universidade Estácio de Sá, ministrada pela professora TALITA VELOSO.
A OBRA
Bloch, Marc Leopold Benjamin. Apologia da história, ou, O Ofício de Historiador. Tradução de André Telles.
Edição Brasileira de 2002. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda.
O AUTOR
Marc Leopold Benjamin Bloch, historiador francês, nascido em Lyon no ano de 1886 e morto em 1944, como prisioneiro em campo de concentração nazista. Medievalista e autor de várias obras, lecionou, dentre outras, na cadeira de História Econômica[->0] em Sorbonne[->1]. Com Lucien Febvre[->2], ganhou notoriedade mundial ao publicar, em 1929, da Revista dos Annales, que deu origem à Escola dos Annales.
CONTEÚDO DA OBRA - IDÉIAS PRINCIPAIS
Rompendo antigos conceitos há muito mantidos pelos eruditos e positivistas, Marc Bloch nos apresenta a idéia de “história como problema”, como “ciência dos homens no tempo”. A leitura inicialmente nos mostra que o historiador deve fazer escolhas, deve definir e delimitar claramente seu objeto de estudo, sem se perder em preciosismos fúteis. Os fatos humanos, por não terem precisão matemática, são frágeis e delicados e, muitos deles, podem se perder no tempo. Tais fatos aludem ao pensamento e ao espírito humano, sem precisão numérica e, por conta disso, estão sujeitos a interpretações e suposições pouco precisas. É preciso, sempre, interrogar o passado, mas, para tal, é mister que se saiba que perguntas lhe fazer. O tempo histórico também é objeto de análise, uma vez que, durante muito tempo acreditou-se que o passado