Arte

O presente artigo retrata sobre a evolução da Arte-Educação no Brasil, abordando sobre as concepções de arte, as primeiras escolas de arte, bem como seus criadores, partindo do modernismo até o pós-modernismo.
Ana Mae Barbosa introduz que o modernismo no ensino de arte começa com John Dewey, influenciado por John Dewey, Anísio de Teixeira, grande modernizador e criador Movimento Escola Nova no Brasil, concebe a arte como experiência consumatória, sendo aquela que ilumina toda a experiência. Então, na década de 1930, esse foi o modelo de arte ensinado nas escolas, como desenho, colagem, modelagem, muito utilizado na Escola Regional de Merity (RJ).
Na segunda parte fala sobre a Arte para crianças e adolescentes como atividade extracurricular, destacando que no início da década de 1930, têm-se as primeiras tentativas de escolas especializadas em arte - Escola Brasileira de Arte em São Paulo, dirigida por Theodoro Braga, tinha música, desenho e pintura para crianças de 8 a 14 anos.
Anita Malfatti, na mesma década, mantinha seu ateliê com curso para crianças, onde se utilizava do espontaneísmo e na livre expressão, criado na Biblioteca Infantil Municipal pelo Departamento de Cultura de São Paulo em que Mário de Andrade era seu diretor. Mario de Andrade trouxe um ar mais científico e filosófico da arte, a arte espontânea e livre.
De 1937 a 1945, há um afastamento da ação renovadora, ocorrendo novos procedimentos, tais como desenho geométrico e desenho pedagógico, obtendo assim uma arte não reflexiva.
Em 1947, é criado um novo expressionismo, gerando a livre expressão da criança a chamada Arte para liberação emocional, tendo como representantes: Guido Viaro de Curitiba (a qual existe até hoje) e Lula Cardoso Ayres no Recife, que logo acabou. Em 1948, Augusto Rodrigues, personalidade carismática, grande artista plástico, cria no Pernambuco a Escolinha de Arte no Brasil.
Houve em 1948, a escrita de um livro de Victor Lowenfeld, que foi considerado a bíblia dos