RESENHA AGRESSÃO
Apesar da imagem de violência propagada pela mídia, os registros históricos e científicos comprovam que ao longo dos anos a humanidade tem se tornado menos violenta. Apesar de não terem contribuído para essa redução, existem diversos estudos sobre esse tema, em especial sobre agressão, definida como qualquer comportamento que vise prejudicar alguém.
Tais comportamentos são sociais, na medida em que necessitam de pelo menos dois indivíduos. A agressão pode ser física, verbal ou relacional, quando se tenta atingir as relações sociais, os sentimentos ou a aceitabilidade do outro. Para a psicologia social, quando a agressão visa ferir gravemente ou matar alguém, estamos diante de um caso de violência.
Apesar de ser resultado da evolução humana, a agressão hoje é um comportamento indesejável e socialmente inadequado. Ela pode se manifestar de maneira ativa, quando se age para agredir alguém, ou passiva, quando nada se faz para ajudar o outro. Pode ser motivada pela busca do prazer ou para se evitar o sofrimento, além de ter forte ligação com a frustração.
O modelo geral de agressividade sugere que, através da auto regulação, o indivíduo avalia os estímulos e opta ou não por comportamentos agressivos. Estes por sua vez têm causas internas como a dor e a raiva, e ambientais, como a provocação, a presença de objetos ou situações associados a memórias de violência, e causas intangíveis como a temperatura.
Os estudos de processos cerebrais e das estruturas do cérebro identificaram a região do córtex pré-frontal como a responsável pela regulação da agressividade, que também é mediada por reações químicas. Assim, o uso de drogas como o álcool aumenta a propensão à agressividade, bem como os baixos índices de serotonina e dopamina, e as altas taxas de testosterona. O que explica a maior incidência de comportamentos agressivos em homens.
A redução da agressividade tem mais sucesso com intervenções que ataquem o maior número de causas de maneira