Resenha 300
A Itália é uma península que avança pelo mar Mediterrâneo. A leste é banhada pelo mar Adriático e a oeste pelo mar Tirreno. Por volta do primeiro milênio a.C., o centro dessa península foi ocupado por povos originários da Europa Central, os Italiotas (Sabinos e Latinos). Na mesma época, houve uma imigração para a península dos Etruscos, que dominaram o norte e o oeste, e dos gregos, que ocuparam o litoral sul e sudoeste da Itália. Os fundadores de Roma foram os povos itálicos, que viviam na região do Lácio, ao sul do Tibre, aproximadamente no ano de 753 a.C.
Na lenda da criação de Roma, que foi relatada pelo escritor e poeta Públio Virgílio Marão, narra que os irmãos gêmeos Rômulo e Remo teriam sido colocados numa cesta e lançados ao rio Tibre. Teriam então sido salvos e amamentados por uma loba exatamente no local da fundação da cidade e, posteriormente foram cuidados por um casal de pastores. Segundo a lenda, Rômulo matou seu irmão Remo na disputa do território romano. Devido a essa lenda, a Loba é o símbolo da cidade de Roma.
A história romana, conforme sua organização política, pode ser dividida em três períodos, sendo eles: a Monarquia, a República e o Império.
A Monarquia Romana, que se teve entre 753 a 509 a.C., é um período marcado pela influência dos etruscos e gregos. Além do rei, a monarquia romana contava com um Senado, que era formado por anciões chamados de “pais” e seus descendentes, os patrícios, e uma Assembleia composta por cidadãos com idade militar.
Durante a monarquia, a sociedade já se dividia em grandes grupos sócias:
Patrícios: grandes proprietários de terras, eram a elite romana. Na qualidade de cidadãos romanos, desfrutavam de todos os direitos políticos.
Plebeus: comerciantes, artesãos e camponeses, eram os antigos habitantes de Roma. Embora livres, não faziam parte da elite e não tinham direito de participar das decisões políticas.
Clientes: quando um plebeu recebia um favor de um patrício, que podia ser em