Resenha 300
300 – A Ascensão do Império (300 - Rise of an Empire, Warner Bros., 2014) é o novo filme da saga 300 (Warner Bros., 2007. Na tão esperada sequência da saga, é retomada a história das Guerras Médicas, que foram os conflitos ocorridos no século V a.C. entre as cidades Estado da Grécia Antiga e o Império Persa. O sucesso do primeiro filme gerou uma grande expectativa em relação ao seu sucessor. Por essa razão, após sete anos de espera, o diretor Noam Murro garantiu, através do seu modo peculiar de produzir filmes, uma continuação à altura do primeiro filme da saga. O longa retrata inúmeras histórias, com o intuito de fazer com que o público compreenda as Guerras Médicas como um todo. A início, o modo não cronológico do filme o torna confuso, fato que só é superado à medida que as histórias paralelas vão interligando-se. No início do filme, é mostrada a trajetória de Temístocles, que se torna uma lenda ao liderar o exército Grego contra o do Império Persa e ao matar o Rei Dário. A todo o momento está presente na fala e na gesticulação de Temístocles, uma semelhança a Leônidas (Gerard Butler), que foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso do primeiro filme, com suas frases impactantes e atuação fascinante. Leônidas (Gerard Butler), por sua vez, aparece apenas uma vez na reencenação da batalha final dos 300, no final do primeiro filme. Além de Temístocles, existem outros dois personagens centrais no filme: Xerxes (Rodrigo Santoro), filho de Dário e herdeiro do trono do pai e Artemísia (Eva Green), a comandante das frotas persas.
Rodrigo Santoro volta a atuar como Xerxes, papel que alavancou sua carreira em Hollywood, em 2007. No segundo filme da saga, suas aparições estão quase sempre ligadas a Artemísia (Eva Green), que foi uma das responsáveis pela transformação de Xerxes em um Deus-Rei e por torna-lo submisso a ela, devido a grande confiança que esse deposita nela. Em razão disso, Xerxes encena um papel secundário, cabendo a Artemísia o