Reprodução humana assistida
Graças à reprodução o ser humano e praticamente todos os seres vivos conseguem promover a permutação da sua espécie vigente num ambiente tão hostil. Entretanto, determinados casais não são providos com a capacidade de realizar a manutenção da espécie devido, geralmente, a problemas de infertilidade que agrava tanto mulheres como homens.
Uma solução que a ciência propôs a estes casais, com base em numerosas experiências com pequenos animais, foi a reprodução assistida, ao qual corresponde a uma forma de intervenção dos médicos, biomédicos ou especialistas na área para aumentar a capacidade do casal de gerar ou ser capaz de fazer vir à luz uma criança. A reprodução assistida, portanto, engloba todas as técnicas que visam obter uma gravidez sem a ocorrência de uma relação sexual. Dessa forma, devido a ciência e tecnologia, casais inférteis possui alguns meios para obterem seu tão esperado filho.
As últimas quatro décadas foram marcadas pelas várias questões que envolvem a reprodução humana. Nos anos 60 e 70, assistimos a chamada Revolução Sexual, com a possibilidade da relação sexual sem gravidez, com a introdução dos anticonceptivos. Na década de 80 e 90, a Reprodução Humana Assistida (RHA) trouxe a possibilidade do oposto: engravidar sem relação sexual.
Ato sexual sem gravidez. Gravidez sem sexo. Duas realidades que só foram possíveis com o avanço da ciência e a necessidade da sociedade. Na década atual, pouca revolução e muito debate sobre o direito de não querer engravidar de uns e o direito de querer engravidar a qualquer custo de outros.
Os anseios, a expectativa, e os dilemas éticos avançam a cada nova técnica, e novas famílias vão se formando: filhos que desconhecem a origem de seus pais biológicos, filhos nascidos de mães de aluguel, produto de um contrato entre duas mulheres, casais homossexuais com filhos, ou o dilema dos embriões: embriões congelados alvo de disputas judiciais, embriões produzidos e não utilizados na