repressao
A repressão política é utilizada em regimes democráticos dentro de determinados limites impostos pelo estado de direito, como uma Constituição. Estes limites podem estabelecer, por exemplo, que ações de repressão por parte do Estado só sejam aceitáveis em caso de risco à ordem pública, caos social, ameaças à segurança nacional ou à integridade territorial, ou ainda exceções como lei marcial. Segundo a ciência política e a sociologia, nestes casos, o uso da força é legitimado pelo fato de o Estado deter o monopólio da violência (ou seja, só ele pode cometer atos violentos; todos os demais são ilegais ou ilegítimos).
Já em ditaduras e regimes de força, a repressão pode variar desde o status de recurso generalizado e virtualmente ilimitado (ainda que tecnicamente clandestino) até a forma institucionalizada, como era o caso do Brasil sob o AI-5 ou da África do Sul sob o apartheid.
Métodos de repressão política
Censura
Tortura
Lei marcial
Toque de recolher
Confisco e apreensão de objetos e de bens
Exílio e Banimento
Patrulha ideológica
Perseguição (étnica e religiosa)
Discriminação
Repressão civil
A repressão civil é também efetuada por agentes privados, como efetivos de segurança particular nas empresas, ou milícias (no Brasil, jagunços) a serviço de chefes oligárquicos locais. A prática é comum dentro do coronelismo. Durante a era colonial, estas milícias particulares (principalmente em fazendas de grande extensão) também ajudaram a garantir as fronteiras da ocupação portuguesa, já que não havia exército