Segundo a teoria do Ics sugerida por Freud, a repressão seria um mecanismo que ocorria na fronteira entre o Ics e o Pcs. A partir do texto, Freud discorre sobre como o processo de repressão de caracteriza. Para Freud os sintomas histéricos têm origem em alguma antiga repressão, e logo após esse entendimento ele tenta traçar as devidas conexões entre a repressão e o próprio Ics. Ao decorrer de seus estudos sobre a repressão, Freud cita as características do processo de repressão nas três neuroses e qual sua devida relação com o sistema psíquico, pois como o próprio autor sugeriu, a hipótese funcional anula a topográfica sendo assim, impossível de se especificar o processo de repressão. A primeira fase foi caracterizada com o surgimento da ansiedade sem um motivo relevante. Freud descreveu isso como certo impulso que se encontrava no sistema Ics e estava deslocando-se para o Pcs. Já na segunda fase, a ocorrência da repetição da catexia libidinal que se dirige ao Pcs é retraída (ocorrendo o processo denominado fuga) do impulso. Essa catexia localizada no Pcs se apega a outro objeto e daí, surge a representação. Com esse processo, nasce a anticatexia no Cs , pois o trauma é racionalizado. A partir daí vem o surgimento do afeto revestido de ansiedade, sendo ele desinibido. Freud relata que essa ideia substitutiva permite a passagem de certos conteúdos presentes no Ics para o Cs, mas o processo de repressão ainda não estaria completo. O surgimento de um elevado grau de sensibilidade à excitação,ocorre pelo fato de o ambiente estar associado à ideia substitutiva. Num apanhado geral, Freud remete a terceira fase com uma ampla escala repetida da segunda fase, relatando também o surgimento da fobia. Quando Feud estabelece a distinção dos dois sistemas psíquicos, relata que os processos inconscientes tornam-se entendidos por nós na forma de sonho e neurose, mas vale ressaltar que os processos do sistema Pcs são voltados para uma fase prévia, a um nível mais