Representações sociais
COMENTÁRIOS AO LIVRO IMAGENS QUEBRADAS
http://proftiagomenta.blogspot.com/2011/01/imagens-quebradas-miguel-arroyo.html
Sob a ótica do projeto de mestrado:
Policidadania: formação mistagógica do docente
A obra parte do princípio que os tempos mudaram e consequentemente as pessoas se transformaram, os conceitos são outros, as verdades não são as mesmas, daí que a educação e os educadores precisam ser vistos com outros olhares e sobre outros ângulos.
O primeiro elemento tratado no livro consiste em perceber que educar significa tornar o ser humano mais humano. Alias esta expressão parece ter ficado clara nas palavras do Irmão Clemente Ivo Juliato na sessão de abertura do IX EDUCERE, na ocasião ele proferiu a seguinte sentença: “A educação não pode resolver todos os problemas, mas faz parte da solução de todos. Os problemas dependem da transformação da pessoa e este é o campo da educação". Isto parece ser a tônica de outros educadores. Entre eles recordamos Platão e Santo Tomás de Aquino para quem a função da educação é realizar o que o homem deve ser. E Rosseau que dizia: das mãos do professor sai, antes de tudo o ser humano.
Entretanto, o autor da obra em referência parte do princípio que esta tarefa vem tornando-se cada dia mais exigente na medida em que as imagens foram e estão sendo quebradas. Neste novo cenário da educação o convívio com os educandos, cujas imagens se quebraram, pode levar o educador a diminuir sua função de auscultador dos mistérios da vida para se tornar um juiz dos seus atos. Neste sentido a primeira exigência que precisa permanecer é a de que o educando precisa ser visto como ser humano que é inserido num convívio de humanos.
De nossa parte dizemos que aí se encontra a mística do educador, ou seja, ir muito além da sua função de estar a serviço da educação e SER um serviço em vista da formação integral do ser humano indo além e quebrando os paradigmas que envolvem o seu mundo.
No contexto da