REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE A DEFICIÊNCIA NAS FAMILIAS: UM ESTUDO COMPARATIVO
Marla Bernardes Carmino dos Santos Dias Luna,
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ
Mestre em Psicologia,
Rua Santo Antônio 60 /Iguaba-Grande - RJ,
Telefones: (021)971288972/(021) 986440049 e-mail: marlapsic@gmail.com
Luciene Alves Miguez Naiff,
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro- UFRRJ Doutora em Psicologia
(endereço)
(telefones),
E-mail: lunaiff@hotmail.com
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA DEFICIÊNCIA NAS FAMÌLIAS: um estudo comparativo
Resumo Acredita-se que ao conhecer as representações sociais da deficiência nas famílias pode-se subsidiar ações que ajudem não só a família, a pessoa com deficiência, mas a sociedade de maneira geral a lidar melhor com essa temática. O principal objetivo deste estudo é apontar as representações sociais da deficiência nas famílias, independente do tipo de deficiência, considerando que “a deficiência resulta da interação entre pessoas com deficiência e barreiras comportamentais e ambientais que impedem sua participação plena e eficaz na sociedade de forma igualitária” (Relatório Mundial sobre a Deficiência, 2012). Optou-se comparar a representação de dois tipos de grupos familiares: um grupo familiar no qual há convívio direto com pessoas com deficiência e outro grupo familiar em que não há convívio direto com pessoas com deficiência. Esta pesquisa foi de caráter quantitativo e qualitativo. Para tanto, utilizou-se questionários com questões fechadas e abertas e tarefas de evocação livre. Compararam-se as semelhanças e diferenças das representações sociais em cento e oito familiares, sendo cinqüenta e quatro participantes de cada grupo sob dois objetos: Deficiência e Pessoa com Deficiência. As famílias que possuem alguma pessoa com deficiência são freqüentadores do CERVIM (Centro de Reabilitação da Vila Militar) que atende pessoas de todo o estado do Rio de Janeiro que necessitam de