Representações sociais: inclusão escolar de crianças autistas
Inclusão escolar de crianças autistas
1. Introdução
Neste trabalho apresentaremos um projeto de pesquisa no campo da pesquisa social que visa compreender as representações sociais, mais especificamente as representações sociais dos pais de crianças autistas inseridas ou em processo de inserção no ensino regular.
Segundo CAMARGO E BOSA (2009) o processo de socialização esta na base da construção do eu, ou seja, da subjetividade. Para tanto é necessário que o individuo esteja inserido em uma dinâmica grupal, ou seja, tenha contato com seus semelhantes para bom desenvolvimento psicológico social, e alcançar a socialização propriamente dita.
HARTUP (1989) sugere que toda criança necessita dois tipos de relacionamentos: verticais e horizontais. Os verticais são os relacionamentos no núcleo familiar, que remete ao contato com autoridade. Enquanto que os relacionamentos horizontais são as relações igualitárias, cujo poder social e comportamento mutuo surgem de um mesmo repertorio de experiências. Para este autor ambos os tipos de relacionamento são fundamentais para o desenvolvimento das habilidades sociais e afetivas.
Sendo assim para os autistas não seria diferente, do mesmo modo que todos alcançaram a socialização através da convivência em pares as crianças autistas também necessitam desta vivencia para poderem desenvolver qualquer tipo de habilidade social.
O autismo é um desenvolvimento fora do normal que a criança nasce causando implicações na sua interação social e comunicação, e ainda causa a falta de interesse em realização de atividades. Crianças portadoras do autismo tem uma modificação na linguagem e comunicação, nos comportamentos sendo eles estereotipados (gritos, maneirismo com as mãos, movimentos com o corpo e agressões a si mesmos), na interação social. Com essas características que eles possuem diferenciadas é o motivo pelos quais eles precisam de uma atenção maior. Isso pode causar um isolamento da criança com o