Replicação do dna
Ficha de Apoio Teórico: Replicação do DNA _________________________________________________________________________________________
Introdução
Uma das características mais pertinentes de todos os organismos vivos é a sua capacidade de reprodução, através da qual transmitem à descendência as suas características próprias. A capacidade de se reproduzir é a chave da sobrevivência e evolução das espécies. O conjunto de características transmitidas pelos progenitores aos seus descendentes constitui a sua herança genética. Assim, todas as células vivas provêm de outras preexistentes que, em cada divisão celular, transmitem o material genético às células-filhas, assegurando que as funções que executam serão perpetuadas na sua descendência. No final da divisão celular, as células-filhas herdam as mesmas informações genéticas contidas na célula progenitora. Como essas informações se encontram no DNA, cada uma das suas moléculas deve produzir previamente duas moléculas de DNA idênticas à do DNA original para serem repartidas de forma equitativa entre as duas células-filhas. Esta duplicação, graças à qual o DNA se propaga nas células de geração em geração, denomina-se replicação. Para que se possam formar duas moléculas de DNA a partir de uma molécula, primeiro devem ser separadas as cadeias da dupla hélice do DNA preexistente, as quais servem de molde para a construção de cadeias complementares. Atendendo a que as cadeias recentemente construídas permanecem com as cadeias-moldes, formam-se duas novas hélices de DNA (figura 1).
Figura 1: Replicação de uma molécula de DNA. Note-se que a síntese das novas cadeias se realiza unicamente na direcção 5’ 3’.
A vida das células passa por duas etapas que se alternam ciclicamente, conhecidas pelos nomes de interfase e mitose. A interfase subdivide-se em três períodos, chamados G1, S e G2 (figura 2). Na fase G1 ocorrem as