René descartes
Turno: Matutino Turma: 2ºB Nºs: 15, 22, 45
René Descartes e o método cartesiano
Trabalho de Filosofia apresentado a professora Deize como requisito parcial para o bimestre.
Alunos: Geovana da Rocha Jennifer Caroline Martins Wellington Silva
Goiânia
2013
Introdução
O objetivo de Descartes é encontrar o caminho seguro e eficaz a ser percorrido por aqueles que desejam conhecer algo de firme e de constante nas ciências. Para tal utiliza-se da dúvida metódica, ou da decisão voluntária de considerar como falso tudo aquilo que é somente duvidoso, ou como enganador aquilo que ao menos uma vez o tenha enganado. Assim, ao longo da primeira meditação, expõe as razões pelas quais é possível colocar em dúvida a existência de todas as coisas conhecidas através do conhecimento sensível. A dúvida, após gradativos avanços, chega ao seu ápice: o argumento do Deus Enganador, posteriormente denominado, Gênio Maligno, redundando na hiperbolização da dúvida. E como necessidade lógica desta argumentação anterior, Descartes pode postular na segunda meditação, a existência do seu “eu”, ou seja, a existência da “coisa que pensa”. Neste sentido, o ato de duvidar, é auto-evidente e dispensa qualquer formulação por vias de raciocínio dedutivo, caracterizando-se como intuição primeira e necessária: Eu sou, eu existo. É neste momento que Descartes, cuja intenção era a de derrubar todo o edifício do conhecimento humano, principiando pelos seus alicerces, para daí, construir um novo edifício do conhecimento, indubitável e seguro, pode então iniciar a longa cadeia de razões que vai se constituir nos novos alicerces do conhecimento com o Cogito. Após questionar se se apresentam outras idéias com o mesmo caráter auto-evidente desta primeira, ou seja, do Cogito, visando a reconstrução do edifício do saber, pois Descartes rapidamente percebe a necessidade de sair