Renda Fixa
Os títulos de renda fixa se caracterizam por possuírem regras definidas de remuneração. Isto é, são aqueles títulos cujo rendimento é conhecido previamente (juro prefixado) ou que depende de indexadores (taxa de câmbio ou de inflação, taxa de juros, etc.).
1. Principais Características
O investimento em títulos de renda fixa exige que se observem algumas características específicas dessa categoria de ativo. Suas características mais importantes são: quem é o emissor do título; qual é o prazo título; e qual é o tipo de rendimento do título.
1.1 Emissor
A importância do emissor do título está ligada a questão do risco de crédito envolvido no investimento em títulos emitidos por tal empresa ou instituição financeira. Assim, deve-se investigar qual é o rating de crédito, ou a situação financeira do emissor do papel antes de comprá-lo. No
Brasil, os títulos públicos, de emissão do governo federal, são considerados os títulos mais seguros. 1.2 Prazo
O prazo do título envolve tanto a perspectiva do risco de crédito, quanto à perspectiva da taxa de juro obtida pelo investidor para o prazo do investimento. No que diz respeito ao risco de crédito deve-se considerar além da saúde do emissor do título, conforme já mencionado, o período durante o qual se ficará exposto a esse risco. Já, a taxa de juro diz respeito à questão da estrutura a termo das taxas de juro do mercado de renda fixa, e ao risco de mercado ou de oscilação de preço do título para determinada maturidade. Portanto, o prazo do título está ligado a esses dois tipos de risco, porque ambos os riscos - de crédito e de oscilação das taxas de juro - aumentam conforme se aumenta o prazo dos títulos.
1.3 Rendimento
Já, o tipo de rendimento do título diz respeito à definição do critério para corrigir ou remunerar o investimento. Existem títulos com rendimento prefixado, como as LTN’s – Letras do Tesouro nacional - e os CDB’s – Certificados de Depósito bancário entre outros. Além dessa forma de