Renascimento
- Renascimento: nasce o humanismo moderno
• Passa-se a afirmar uma concepção de subjetividade privada – idéia de liberdade do homem e sua posição no centro do mundo
• Noção de mundo privado: não existia antes
• Colocação do homem como medida de todas as coisas e centro do mundo
- Atualmente: excessivo individualismo gera problemas de convivência social (imposição de interesses pessoais sobre os coletivos; insensibilidade em relação ao que não nos diz respeito diretamente; solidão; falta de sentido para a vida; desrespeito generalizado às leis
• Reação a isso: crescimento de movimentos ideológicos dogmáticos e violentos – caracterizados por intolerância ao que é diferente
- Termo “indivíduo”: remete ao que é indivisível; menor unidade social é o indivíduo
• Sentimento de individualidade: se mostra quando nos sentimos infelizes e incompreendidos
• Sujeito isolado é unidade básica de valor e referência – essa noção de “eu soberano” como referência foi construída gradativamente
- Charles Taylor – As fontes do self
• Análise profunda do sentimento característico da Modernidade: noção de interioridade humana
• Ponto de partida: Platão
* razão: percepção de uma ordem (aquilo que organiza a realidade) absoluta
* ser racional é ver a ordem como ela é
• Santo Agostinho (séc. IV e V): passagem para interioridade (ainda na Idade Média)
* pensamento permeado pelas noções de interno e externo – espírito/matéria; eterno/temporal; imutável/mutante
* desvalorização do corpo e de tudo que é mundano – valorização da alma (interno); busca por Deus passa a ser feita internamente
* Deus – luz interior; não deve ser procurado no que vemos, mas na nossa própria maneira de olhar
• Concepção de mundo Medieval: mundo organizado em torno de um centro – Deus
* Cada coisa existente: relacionada a esta ordem superior
* sentido de tudo: cada ser é parte de uma grande