Infecções humanas por estreptococos do grupo a

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Infecções humanas por estreptococos do grupo A
Os estreptococos beta-hemolíticos do grupo A1 produzem no homem processos superativos vários, que se originam sobretudo na pele e no trato respiratório superior.
Infecções cutâneas pelo estreptococo são freqüentes e se caracterizam por sua tendência invasora (linfagite, adenite). O impetigo contagioso das crianças, infecção cutânea superficial, com formação de vesículas que se rompem, recobrindo-se de exsudato purulento, é usualmente causado pela associação de estrepto e estafilococos.
No que concerne à infecção do trato respiratório superior, onde o estreptococo freqüentemente pode ser demonstrado em portadores sãos, manifesta-se em geral sob a forma de faringite e amigdalite (angina estreptocócica), que pode gerar, como complicações, sinusite, otite, mastoidite, meningite, bem como propagar-se às vias aéreas inferiores, produzindo broncopneumonia e empiema.
Algumas doenças estreptocócicas apresentam quadro clínico característico e devem ser especialmente mencionadas: a septicemia estreptocócica post-partum (infecção puerperal), a escarlatina e a erisipela.

Infecção Puerperal
A infecção puerperal, muito freqüente no passado, se estabelece em conseqüência de uma endometrite, seguida de peritonite e de septicemia.
Discutiu-se durante muito tempo qual a origem dos estreptococos encontrados no sangue de casos de infecção puerperal e uma resposta clara a essa questão era dificultada pelo fato de ocorrerem na vagina normal estreptococos hemolíticos que, em virtude de uma diminuição de resistência, poderiam passar para o sangue e causar a septicemia post-partum. Hoje sabemos, porém, que os estreptococos normalmente encontrados na vagina se aproximam, por suas reações bioquímicas, dos estreptococos da mastite bovina, ao passo que os do puerpério febril são sempre do grupo A, encontrando-se ocasionalmente estreptococos anaeróbicos. A fonte de infecção na febre puerperal é representada sobretudo por infecções

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