Renascimento cultural
O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.
O Renascimento surgiu em Itália e depois se espalhou por outros países da Europa. Este movimento teve início em Itália por diversas razões, entre as quais porque Itália era constituída por vários estados independentes como Florença, Roma, Genova e Veneza que tinham um grande progresso econômico por causa das relações com o Oriente e o Norte da Europa e também porque os dirigentes destes estados (papas, príncipes e burgueses) eram mecenas (ou seja, protegiam as pessoas ligadas ás artes e ás letras) e outro motivo é que Itália tinha muitos monumentos e obras literárias das antigas civilizações que serviam de inspiração aos artistas. O movimento renascentista espalhou-se por toda a Europa. Alguns dos renascentistas que mais se destacaram foram Maquiavel e Petrarca (em Itália) Erasmo de Roterdão (na Holanda), Shakespeare (em Inglaterra) e Camões (em Portugal). Durante a Idade Média (séc. V a XV) Deus era o principal objeto de reflexão do homem, mas, a partir do século XV (com o renascimento), passou a debruçar-se mais sobre si próprio. O homem renascentista preocupava-se em desenvolver o corpo e o espírito e tinha grande interesse em saber um pouco de tudo (conhecimento enciclopédico). Esta nova corrente de pensamento chamava-se humanismo e um dos humanistas que mais se destacou foi Leonardo da Vinci que foi artista, engenheiro e cientista. Já na Antiguidade clássica escritores romanos e gregos refletiram sobre os problemas do homem tendo sido eles