Remuneração por competências
A partir da década de 90, as organizações sentiram-se obrigadas a mudar seu sistema de remuneração - uma época em que a progressão da carreira levava em consideração o tempo de casa ou a função para aumentar os salários fixos. Isso fez com que as organizações passassem por constantes processos de transformações e se adequassem aos novos modelos de remuneração, entre eles a Remuneração por Competências.
A Remuneração por Competências veio com o objetivo de implementar a quebra de paradigmas do modelo tradicional de remuneração, buscando alinhar a política da organização de acordo com as constantes transformações relacionadas à Gestão de Pessoas. Ela é voltada para diferenciar os salários dos colaboradores, através dos diversos comportamentos. Levando em consideração, o que nós conhecemos como o CHA (conhecimentos, habilidades e atitudes), mensuração indispensável a este tipo de remuneração. Esse novo estilo de remuneração tende a proporcionar fatores que desenvolvam e sustentem as competências existentes em cada colaborador, gerando novas competências e eliminando as obsoletas, objetivando sempre a aquisição, a retenção e o desenvolvimento dos colaboradores, exigindo também um novo papel para área de Gestão de Pessoas.
O novo sistema tem também a finalidade de motivar os colaboradores a uma melhor capacitação, de acordo com as necessidades da organização e esse, por sua vez, passa a ser remunerado pelas suas competências que se aplicam no dia-a-dia do seu trabalho. Nesse caso, a Remuneração por Competências estimula o autodesenvolvimento profissional, pois, na medida em que os colaboradores ficarem interessados em desenvolver suas competências, as organizações só tendem a ganhar.
Vantagens do modelo de Remuneração por Competências:
É claro e transparente e evidencia onde as pessoas podem chegar em conformidade com uma política de procedimentos estabelecida que deve contemplar princípios de auto-sustentação do sistema, e o