REM KOOLHAS
TEORIA
Rem koolhaas é um teórico e arquiteto holandês, atualmente é professor de arquitetura e desenho urbano na universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Além de arquitetura, koolhaas estudou jornalismo e cinema como forma de explorar novos mecanismos que podem ser empregados na prática da arquitetura. Para ele há uma necessidade de utilizar novas técnicas de expressão e representação para a descrição do universo. Não critica a arquitetura moderna como um todo, mas afirma que a mesma negligenciou a complexidade em seus projetos urbanos.
Koolhaas afirma que a cidade moderna ainda está por se concretizar. Em seu livro “S, M, L, XL” trabalha o conceito de bigness - que é uma construção que consegue acompanhar todo o dinamismo da cidade contemporânea, simula a cidade que gostaríamos de viver. Nele, a arquitetura é o urbanismo. Pode ser um shopping, um edifício, um arranha-céu. Um bigness faz parte do meio o urbano ao mesmo tempo em que o exclui. Ele é o máximo que a arquitetura pode fazer. Propõe que em um edifício que haja o máximo de atividades coletivas possíveis. No bigness, há o “plan-plataform”, as “supersized structures”, o “program”, e a “suspension”. Segundo Koolhaas, a tarefa da arquitetura não é mais organizar o espaço com elementos permanentes; e sim expor a agitação da atual situação urbana.
Ainda no livro, fala sobre a cidade genérica, que seria a cidade caótica, a cidade comercial, cheia de vias, letreiros e informações, onde se pode encontrar tudo. Segundo Koolhaas a cidade genérica representa a morte do planejamento, e isso não significa que ela não seja planejada, mas a força do capitalismo faz com que o planejamento seja segundo suas concepções. Nela existe junk places – lugares de transição – que por terem perdido sua identidade se adequa a qualquer lugar do mundo.
Em “Os delírios de Nova Iorque” comenta sobre as edges cities, que são as cidades comerciais localizadas entre um conjunto de cidades cornubadas, citando