Rem koolhas - por uma cidade contemporanea
DE REM KOOLHAAS
Delirious New York (1978) – A pesquisa tratou das conexões entre novos programas, como expressão de novas formas e demandas sociais a partir da influencia das massas e da cultura metropolitana.
No período entre as duas grandes guerras, a arquitetura realmente passou por uma mudança definitiva. A significação cultural das formas tradicionais havia perdido seu caráter unívoco.
“A cidade contemporânea” (1988) – É uma pesquisa sobre as novas formas de arquitetura que vem despontando na cidade de hoje e busca explorar as conseqüências e as possibilidades das transformações em curso.
Rem Koolhaas identifica uma inevitável fragmentação da cidade atual, num deslocamento do centro de gravidade da dinâmica urbana do centro da cidade para a periferia escapando das regras urbanísticas.
Esse novo ambiente urbano poderia se identificar em novos territórios – ambiente “contemporâneo” moderno –, áreas industriais abandonadas, na periferia da cidade, locais mais remotos de “cidades novas” ou paisagens abertas.
São possibilidades que ainda não estão claras, mas que contém a semente de novas formas na arquitetura e no urbanismo. Seriam novas formas “despidas da nostalgia pós-moderna ou da tábula rasa do moderno”, sem teorias pré-concebidas, com um forte desejo de liberdade de uma série de dogmas auto-impostos e uma nova sensibilidade para as qualidades do ambiente circundante.
TODA VEZ QUE PASSO OS OLHOS POR ESSAS IKMAGENS MODERNISTAS
POR UMA CIDADE COMTEMPORÂNEA
REM KOOLHAAS (1989)
Parte importante da crítica de Koolhaas, é que embora a “pureza” pudesse ter sido desejada nos edifícios modernos, ela provocou problemas de desorientação na escala da cidade. A arquitetura moderna, na forma da renovação urbana, devastou os centros históricos das cidades. “Espaços abertos” amplos e indiferenciados, que pretendiam sugerir liberdade, substituíram o domínio publico tradicional e simbólico.
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