Relógio de Hiroshima

640 palavras 3 páginas
Resumo Indicativo: KOSSOY, Boris. "Relogio de Hiroshima: reflexos sobre os diálogos e silêncio das imagens." Revista Brasileira de História. São Paulo, 2005. vol. 25, nº 49, p. 35-42.

O texto fala que a invenção da câmara fotográfica nos remete a ideia de uma máquina do tempo, não literalmente, mas no sentido de lembrarmos do passado através das imagens. Viajamos pelo tempo enquanto observamos as fotografias e o que nelas vemos representados. A fotografia congela o passado de modo que podemos saber da existência de um objeto mesmo ele estando ausente, somente pela representação da sua imagem. Assim, é possível relembrarmos fatos que caem no esquecimento, apenas observando as imagens registradas. O autor da o exemplo da destruição que ocorreu em Hiroshima no ano de 1945, em meio a tragédia, sobreviveram apenas as imagens fotográficas.
As imagens são verdadeiros testemunhos do tempo, e nos revelam que, mesmo tomando consciência do passado, não podemos muda-lo. As imagens se comunicam com as pessoas através do olhar e da mente, uma comunicação muda e sensível, passando uma mensagem quando se está diante de uma ou várias fotos. Quando aceitamos as imagens como meio de informação e emoção, em alguma delas temos aquela sensação de déjà-vu, uma sensação gerada pela memória de que o passado está se repetindo. É quando se etabelece o diálogo das imagens com mundos imateriais criados pelas mentes. Outras fotografias, dessa vez do mundo material, influenciam o nosso comportamento, tais como as fotograficas de modelos, produtos... imagens que nos convencem do que é bonito vestir e nos levam a consumir determinados produtos. Essas são as imagens-mundo. Milhares de outras imagens-mundo são criadas diariamente, somos influenciados e dialogamos com elas o tempo todo.
A fotografia tem múltiplos sentidos, seja ela analógica ou digital, dependendo do seu uso, pode significar e nos passar coisas totalmente diferentes. Mas, apesar das ambiguidades, devemos aprender

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