Relátorio toxicologia
Objetivos do Trabalho
Avaliar o mecanismo de toxicidade de diferentes substâncias a nível hemolítico, a fim de verificar a lise dos eritrócitos (hemácias). Verificar o nível de toxicidade da Anfotericina B após diluições dessa droga em 1:2.
Materiais Utilizados
Pipeta de precisão 10-20µl
Pipeta de precisão 20-200µl
Pipeta de precisão 100-1000µl
Ponteiras descartáveis 0-200µl
Ponteiras descartáveis 200-1000µl
Tubos de Eppendorf
Solução tampão com pH 7,4
DMSO
Droga Anfotericina B
Sangue humano previamente preparado
Homogeneizador de sangue
Metodologia
Durante o teste realizou-se três padrões, cada um com solutos diferentes. No primeiro Eppendorf (T1) foi misturado 490µl de sangue, previamente coagulado e centrifugado, com 10µl da solução tampão de pH 7,4 (pH sanguíneo). No T2 foi colocado 490µl do mesmo sangue e 10µl de DMSO, e por final, no terceiro Eppendorf (T3) foi novamente colocado 490µl de sangue, e 10 µl da Anfotericina B (AfB) diluída na concentração 1:16. Foi coletado três amostras de cada padrão, em seguida homogeneizados por aproximadamente quarenta minutos, e após centrifugados por cerca de dois minutos. A droga AmB foi passada para o grupo ao lado numa concentração 1:2, e fizeram o mesmo procedimento relatado acima para criar uma curva de titulação.
Resultados
No T1 (sangue + solução tampão) a solução ficou transparente, com as hemácias ao fundo do Eppendorf. Não houve lise. No T2 (sangue + DMSO) a solução ficou rosada, mas ainda continha hemácias ao fundo do Eppendorf. Houve hemólise, mas não em quantidade significativa. Já no T3, que continha sangue mais a AfB ocorreu lise total das hemácias, e a solução ficou vermelha. Foto abaixo.
Conclusão
No T1 não houve hemólise devido ao pH da solução tampão ser igual ao sanguíneo, não afetando as hemácias. No segundo Eppendorf, ocorreu hemólise, mas numa quantidade mínima, pois o DMSO tem baixa toxicidade. Já com a Anfotericina B, no T3, houve lise