religião
A religião tem real fundamento no instante em que se tem consciência da existência como ser, dotado da razão, que possibilita a compreensão da complexidade do eu, enquanto pessoa, indivíduo, levando a busca pelo conhecimento de si mesmo.
O conhecimento de si mesmo, leva ao questionamento de quem se é, de sua origem e o propósito enquanto ser, no contexto da vida, em busca de quem se é, e de onde se vem e para onde se vai.
O conhecimento de si mesmo, é a busca da identidade, desconhecida ou inconsciente, pela ruptura do homem com seu criador.
A religião existe e tem real fundamento, no indivíduo que se reconhece como ser; dotado da compreensão de sua existência e responsabilidade como tal.
“A religião está onde o homem está”.
O homem como obra da criação de Deus é a mais contundente prova do fundamento religioso.
Não crer na realidade de si mesmo; é negar-se a si mesmo, como ser existente.
“... Definitivamente, enquanto existir o ser homem, existirá a religião. Dessa forma, justifica-se a resposta: A religião está aí, pois o homem está aí, e, nele, Deus sempre estará como possibilidade de aceitação livre e responsável”.
Deus é um delírio é uma assertiva um tanto quanto subjetiva, quando se pensa Deus, do ponto de vista humano. A subjetividade do homem, enquanto ser, é limitada a sua própria compreensão; e essa de forma a responder a seus próprios questionamentos.
Acredito que a expressão; Deus é um delírio, não faça alusão a Pessoa do Criador, do Absoluto; mas a forma como as várias possibilidades de se fazer uma leitura, do que seja ou de como seja; a pessoa do Criador. Ele pode ser tudo para todos, nada para alguns ou ninguém para outros. Mas o que não se pode afirmar é a sua inexistência. Negar a existência de Deus; é acreditar que se é produto do acaso, e como tal; desprovido de atributos que norteiam os valores éticos, morais, sociais, espirituais.
Partindo da compreensão de que os erros que