RELIGIÃO
O termo utilizou-se pela primeira vez na década de 1980 por estudantes, substituindo assim o termo seita, o qual era usado até então para referir-se a esses grupos religiosos, ainda que tenha um significado pejorativo depois dos debates da década de 1970. Alguns estudantes, especialmente de sociologia e teologia, utilizaram o termo "novos movimentos religiosos" para referir-se a qualquer religião não recolhida nas principais correntes religiosas. No entanto, outros utilizavam este termo para se referir às religiões de carácter benigno, enquanto reservavam o termo de seita para outro tipo de grupos de carácter religioso, psicoterapeuta, político e inclusive comercial, que consideravam extremamente manipuladores e exploradores.
Actualmente ainda não terminou o debate académico entre as palavras seita e novo movimento religioso.
Nesta definição, o adjectivo novo utiliza-se tanto no sentido de origem recente como para expressar a sua diferença frente às religiões pré-existentes.
Inclusive na definição "de origem recente" há controvérsia. Alguns autores estabelecem que se utiliza para se referir às religiões surgidas do novo contexto mundial depois da Segunda Guerra Mundial, outros no entanto remontam à Fé Bahá'í do século XIX enquanto outros o fazem a partir da religião sikh do século XVII.
Novo no sentido de diferente "às demais religiões" não apresenta nenhum tipo de discórdia entre os experientes. Alguns autores também consideram grupos que pertencem a uma das religiões reconhecidas, ou se consideram religiões separadas ou não se integram sob a mesma denominação.
Geralmente, as denominações cristãs aparecidas antes do século XIX não se encontram integradas neste grupo de novas "religiões".
Há no entanto outros grupos, catalogados por alguns autores como novas religiões, que não se consideram a si mesmos uma religião.
Exemplos de novas religiões
As novas religiões são muito diferentes quanto às suas crenças, práticas, formas de