Religião
Um ponto de interrogação que me intriga muito, em nós meros seres humanos, que somos apenas mais um grão de areia no universo, qual a autonomia que temos para levar a pensar que somos, melhores que os outros? Somos donos da verdade?Que apenas existe um ser onipotente responsável pela nossa existência, um ser responsável por todos nossos erros, nossas falhas, e acima de tudo responsável pelo sucesso também.
Qual a verdadeira necessidade do ser adorar um Deus, vivendo naquilo que ele se baseia certo, sem nunca ter se questionado a si mesmo?
“O homem procura um princípio em nome do qual possa desprezar o homem. Inventa outro mundo para poder caluniar e sujar este; de fato só capta o nada e faz desse nada um Deus, uma verdade, chamados a julgar e condenar esta existência.” Nietzsche
No começo dos tempos era “aceitável” á crença a um Deus, afinal era necessária uma forma de manipulação, para se manter a ordem, não se tinha uma tecnologia, não tinha como prever desastres, doenças e alguém deveria ser culpado por tudo, o homem nunca deve autonomia assumir seus erros.
“A Religião, enquanto forma de comportamento cujas regras se afastam das que regulam a vida diária, assenta numa dicotomia introduzida no mundo das referências humanas, que se traduz num duplo nível de realidade - o sagrado e o profano. Diferentemente de qualquer outro gênero da actividade humana, a Religião tem a sua génese na convicção de que existe uma realidade (poder ou mistério) que está acima da realidade do nosso contacto diário, com a qual o homem pretende comunicar e da que deseja participar.” Francisco Vieira Jordão 1993.
O homem jamais deve ter a audácia de questionar ou crítica o Sagrado, o que é imposto pelo seu Deus divino, onipotente, isso seria profano estaria atingindo o sagrado, que nos diferencia do mundo em que vivemos, de um mundo elevado que foge das nossa forças reais de compreensão.
“Deus está morto: mas,