A história das religiões aborda o fenômeno religioso a partir de uma postura não-denominacional, em uma perspectiva histórica, antropológica, mas também, no tempo e no espaço. É neste contexto, estreitamente ligado a outras disciplinas das ciências sociais, a começar com a etnologia, história e filologia. Disciplinas como irmãs, a história das religiões é uma ciência de observação baseada na análise dos dados, bem como a comparação. Esta disciplina também possui outros nomes, como Ciências da Religião, que vem do alemão Religionswissenschaft, primeiro um conceito cunhado por Friedrich Max Müller, um famoso orientalista, mitologista e estudioso das tradições indo-europeias do século XIX. Na altura, o estudo das religiões parece estar enraizada na romântica romântico. Também encontra-se muitas vezes o termo estudo comparativo das religiões, sobretudo no mundo de fala inglesa. História[editar código-fonte] O exercício da história das religiões tem sido sempre comparativo. Em tempos antigos, já desde Heródoto, a civilização grega observava costumes e tradições dos outros povos (os egípcios, persas, judeus). Plutarco, no primeiro século de nossa era, escreveu uma série de obras que poderiam ser chamados mitologia comparativa. Posteriormente, os Padres da Igreja, que irão comparar as diferentes religiões (e para forjar o conceito de paganismo) para explicar o surgimento e a superioridade do Cristianismo. Trata-se dos conceitos descritos neste quadro feito pelos Padres da Igreja (por exemplo, Daylight, imitação ou mal), que servirá para explicar, após a descoberta do novo mundo, o estranho hábito dos índios de se reunir e que se assemelham aos dos pagãos antes do Cristianismo. A comparação será, então, realizada em três níveis [carece de fontes]: o Velho, e os selvagens. Assim, a "História apologética" do dominicano Bartolomeu de las Casas (século XVI) e "As formas hábitos silvestres dos americanos, em comparação com os primeiros dias", do jesuíta Joseph