RELIGIÃO
Na sociedade antiga a morte tinha um caratér público e até a Guerra de 1914 permaneceu assim,tal característica foi perdida com a instituição medico hospitalar e as transformações do ambiente social passando a morte, a ser cada vez mais de caráter privado.
Com aperfeiçoamento da assistência medica o hospital se tornou um lugar normal para morrer, e na maioria das vezes com a exclusão dos próprios familiares, perdendo sua dimensão humana e religiosa.
Neste contexto surge na Inglaterra na década de 1960, o conceito de cuidados paliativos – Cicely Sauders, que graduou se como enfermeira,depois assistente social e logo após como medica,dedicou sua vida ao alivio do sofrimento humano.
No Brasil surgiram para pacientes portadores de câncer, no fim dos anos 60. Nas décadas seguintes, estendeu-se a proposta paliativista para pacientes com AIDS em fase avançada. Atualmente, a filosofia dos cuidados paliativos pode ser aplicada a todo paciente portador de doença crônico-degenerativa grave e ameaçadora da vida.
2– Tratamentos paliativos
Conceito da Organização Mundial de Saúde – OMS “Cuidado Paliativo é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, por meio da prevenção e do alivio do sofrimento. Requer identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”. Os cuidados paliativos abrangem a todos os pacientes, adultos ou crianças que estejam em fase terminal. Os cuidados paliativos devem incluir as investigações necessárias para o melhor entendimento e manejo de complicações e sintomas estressantes tanto relacionados ao tratamento quanto à evolução da doença. Apesar da conotação negativa ou passiva do termo paliativo, a abordagem e o tratamento paliativo devem ser eminentemente ativos, principalmente em pacientes portadores de câncer em fase avançada, onde