Além dos jesuítas em ação intensa, eficaz e duradoura, outras ordem também se empenham neste trabalho como os franciscanos, dominicanos e beneditinos. Quando o primeiro governador, Tomé de Sousa chega ao Brasil em 1549 vem trazendo os jesuítas encarregados por Manuel da Nobrega, com apenas 15 dias os missionários fazem funcionar na cidade de Salvador uma escola "de ler e escrever", no início da criação das escolas os seminários e missões espalham pelo Brasil até o ano de 1758. Quando os jesuítas são expulsos pelo Marquês de Pombal, neste período de 210 anos eles promovem uma ação na catequese dos índios, na educação dos filhos dos colonos, na formação dos sacerdotes e da elite intelectual, além do controle da fé e moral dos habitantes da terra. Foi difícil instalar um sistema de educação em terra estranha e de povo tribal, de um lado os indígenas e costumes desconhecidos do outro os colonizadores portugueses, que vieram para cá sem mulheres e famílias com hábitos criticados pelos religiosos.Os jesuítas recebiam informações e orientações do Ratio Studiorum, mas mesmo assim enfrentavam desafios com as exigências locais . Em 1554 funda-se o colégio de São Paul. O padre Manuel da Nobrega organiza a estrutura do ensino com as condições encontradas. O primeiro jesuíta a aprender a língua dos índios foi Aspilcueta Navaro, pioneiro dos sertões em missões evangelicas.O noviço José de Anchieta destaca-se no trabalho apostólico. Fernando de Azevedo historiador brasileiro da educação se refere a Nobrega como o Político, Navarro o Pioneiro e Anchieta o Santo. Os padres aprendem a língua tupi-guarani e Anchieta organiza a gramática, mas os portugueses passam a exigir o uso do português, com medo que a língua nativa predominasse. Os padres não conseguem agir sobre os adultos, por isso conquistam os filhos índios (os curumins), que aprendem ler e escrever com os filhos dos colonos. Anchieta usa recursos para atrair as crianças, como teatro, música, poesia e diálogos. Os padres