Religião e locke
Gabriela Mansor
Livia Roma
Bruna Caruso
Luciana Elmais
Professor : Claudio Couto 2013/2
Trabalho baseado em John Locke- Separação de Estado e Religião
John Locke, ainda em um contexto marcado pela religião busca, através de seu contrato social, limitar o Estado e o Governo. Para o pai do liberalismo político, a religião é um assunto privado e que portanto, não deve ser tratada pelos governantes como um assunto público, concedendo aos cidadãos maior liberdade de escolha e tolerância à religiões opostas. Diante de um novo contexto mundial, marcado pela globalização e por um grande número de Estados seculares, ou seja, neutros em relação às religiões, a resistência de Estados religiosos muitas vezes entra em conflito com a ideia de liberdade de expressão. De acordo com a reportagem “Tempos difíceis para os diplomatas dos EUA” e “Blasfêmia é conceito vago que radicais usam politicamente”, notamos que os Estados marcados pela religião possuem características da interpretação hobbesiana de Estado e não contemplam a visão de Locke que distingue o Estado das Instituições religiosas. Dessa forma, a dissociação entre o ato ocorrido e o governo americano não foi visível por parte dos islãs, ou seja, atribuíram a responsabilidade ao Estado. A tolerância religiosa portanto, não foi considerada pelos norte-americanos no episódio citado acima, sendo ela prevista pelas teorias de Locke. A manchete “Igreja Católica ataca Universal e chefe da campanha Russomano” também nos permite a relação com a falta de tolerância presente nas duas Igrejas mencionadas na reportagem, tanto a Católica como a Universal. De certa forma, elas também contrariam os ideais de Locke de que não deve ser tolerado Igrejas que invoquem a intolerância contra as diferentes comunidades religiosas que sejam fiéis a outros magistrados. Essas afirmações de uma Igreja contra a outra, acabam fomentando a discórdia entre os indivíduos, incitando cada vez a intolerância religiosa