Religião na Grécia Antiga
Ao contrário dos cristãos, os gregos, eram politeístas, ou seja, acreditavam em mais do que uma divindade de gênero masculino, feminino ou indefinido, sendo que cada uma é considerada uma entidade individual e independente com uma personalidade e vontade próprias, governando sobre diversas actividades, áreas, objectos, instituições, elementos naturais e mesmo relações humanas. Ainda em relação às suas esferas de influência, de notar que nem sempre estas se encontram claramente diferenciadas, podendo naturalmente haver uma sobreposição de funções de várias divindades.
Muitos gregos reconheciam os quatorze principais deuses e deusas: Zeus (Rei dos Deuses; Deus do Céu, Trovão e Relâmpago; Deus da Lei, Ordem e Justiça), Poseidon (Deus do mar, dos terremotos e dos cavalos), Hades (deus do submundo e dos mortos), Apolo (deus da juventude e da luz), Ártemis (Deusa da caça, Lua, vida selvagem e da virgindade), Afrodite (Deusa do amor, da beleza e da sexualidade), Ares (Deus da guerra e da violência), Dioniso (Deus do vinho, do prazer e da aventura), Hefesto (Deus dos ferreiros, do fogo, dos metais, dos artesãos e dos escultores), Atena (a deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da estratégia em batalha, das artes, da justiça e da habilidade), Hermes (é o mensageiro dos deuses, portador das almas para o submundo e o deus dos pastores e dos boieiros no tranquilo campo), Deméter (deusa da agricultura), Héstia (deusa grega do lar e dos laços familiares) e Hera (Rainha dos deuses; Deusa do casamento, das mulheres e do nascimento), embora certas religiões filosóficas como o estoicismo1 e algumas formas de platonismo2 propunham uma deidade3 única transcendente. Diferentes cidades veneravam diferentes divindades, por vezes com epítetos4 que especificavam sua natureza local.
Os deuses mais importantes viviam em um local que chamavam de Olimpo. Primitivamente, essa morada era localizada no alto do Monte Olimpo, na Tessália, mas logo passou a