Religião na grécia antiga
Muitos gregos reconheciam os quatorze principais deuses e deusas: Zeus, Poseidon, Hades, Apolo, Ártemis, Afrodite, Ares, Dioniso, Hefesto, Atena, Hermes, Deméter, Héstia e Hera, embora certas religiões filosóficas como o estoicismo e algumas formas de platonismo propunham uma deidade única transcendente. Diferentes cidades veneravam diferentes divindades, por vezes com epítetos que especificavam sua natureza local.
As práticas religiosas dos gregos se estendiam além da Grécia continental, até as ilhas e o litoral da Jônia, na Ásia Menor, até a Magna Grécia (Sicília e Itália Meridional), e nas diversas colônias gregas por todo o Mediterrâneo Ocidental, tais como Massília (Marselha). A religião grega influenciou os cultos e crenças etruscos, formando a posterior religião romana antiga.Crenças[editar | editar código-fonte]
Zeus, o rei dos deuses, que controla os trovões e os céus.
Alguns conceitos eram universais a todos os povos gregos, crenças comuns partilhadas por muitos.
Teologia[editar | editar código-fonte]
A teologia grega antiga girava em torno do politeísmo, isto é, existiam diversos deuses e deusas. Havia uma hierarquia de divindades, com Zeus, o rei dos deuses, mantendo um certo nível de controle sobre todos os outros. Cada divindade geralmente mantinha um domínio sobre determinado aspecto da natureza; Posidão, por exemplo, controlava os mares e os terremotos, e Hiperião o Sol. Outras divindades exerciam seu domínio sobre determinado conceito abstrato, como por exemplo Afrodite, que controlava o amor.
Embora fossem imortais, os deuses não eram onipotentes; obedeciam ao destino, que se impunha a todos eles. Na mitologia grega, por