Religiosidade e consumo de drogas: análise crítica de metodologias

1. INTRODUÇÃO
A religiosidade vem se tornando um tema de grande interesse na psicologia. Em uma busca na base de dados Scielo, pesquisando o termo “religiosidade” encontramos 147 artigos relacionados. Dentre esses artigos, o assuntos mais trabalhados estão ligados à esfera da saúde tanto mental como física. Relacionados a saúde física temos como exemplos artigos recentes de Alves, Alves, Barboza e Souto (2010) e Peres, Arantes, Lessa e Caous (2007) a respeito do manejo da dor e da importancia da religiosidade para enfrentamento de enfermidades variadas. A respeito da saúde mental podemos citar como exemplo a importancia da religiosidade para mulheres encarceradas e como isso pode contribuir para suas respectivas saúde mental e reabilitação (Moraes & Dalgalarrondo, 2006).
Outra temática interessante abordada é a questão da religião como fator de proteção, principalmente relacionado ao consumo de alcool e drogas. Atualmente, existem diversos programas em diferentes religiões que visam a recuperação de adictos, principalmente aquelas de origem cristã. Sobre essa interface da psicologia e a religião, foram selecionados três artigos para serem trabalhados: dois de metodologia quantitativa (Bezerra et al, 2009; Dalgalarrondo, Soldera, Corrêa-Filho & Silva, 2004) e um qualitativo (Sanchez & Nappo, 2008).

2. MÉTODO
A escolha dos artigos se deu a partir de uma busca na base de dados do Scielo, utilizando o termo “religiosidade”. Embora o termo agregasse demais artigos que não somente sobre religiosidade e vício, preferiu-se manter esse modo de busca pois a utilização de termos combinados não trouxe resultados satisfatórios.
O artigos foram analisados com a ajuda da ferramenta “Formulário para registro de dados” desenvolvida por Dantas (2007) a fim de identificar pontos relevantes das metodologias utilizadas nos três artigos selecionados.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir dos três artigos selecionados e com a ajuda do Formulário para registro de dados foi