Religiao
As esperanças de uma vida longa e próspera estavam depositadas na fé em Deus. Devido á falta de expectativa da cura das doenças, as superstições e crenças, fomentadas pelas religiões tornavam-se a única alternativa para se ter saúde.
A religião pode melhorar a saúde promovendo práticas saudáveis de vida, melhorando o suporte social, oferecendo conforto em situações de estresse e sofrimento e até alterando substâncias químicas cerebrais que regulam o humor e a ansiedade, levando-nos ao relaxamento psíquico. Portanto, a religião parece ser um fator psicossocial e até biológico benéfico na recuperação das doenças físicas e mentais.
Existem estudos que mostram que pacientes terminais que receberam suporte religioso tiveram um custo de tratamento menor do que os que não tiveram. Muito possivelmente, em determinadas circunstâncias, a diferença está muito mais na fé, na crença e no suporte que deriva da religião, do que propriamente em remédios caros.
Havia também o poder da crença que servia como um efeito placebo, pois devido não dispor de muitas opções de tratamento, utilizavam métodos tradicionais de sangrias, misturas medicinais de diversas ervas.
A religião talvez seja um exercício importante para estimular as mecânicas da fé, embora a fé não necessariamente derive apenas da religião. Nós acreditamos que a fé, como sentido construtivo, positivista, atua na estruturação psicológica e tem um papel importante, já documentado cientificamente.
Uma das funções das crenças religiosas pode ser a de alterar a atividade do sistema imunológico, prevenindo dessa forma o estresse. A alteração imunológica do indivíduo poderá levá-lo a maior tendência de apresentar doenças mediadas por fatores de imunidade. As crenças ou atividades religiosas também podem produzir um estado de relaxamento do Sistema Nervoso Central, associado a uma diminuição