Religiao
Por Enoque de Lima Arruda*
*Enoque de Lima Arruda é formado em Bacharel em Teologia pela FTBP/SP e pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Ciência das Religiões pelas Faculdades Integradas Jacarepaguá/RJ. Atualmente é Pastor da Primeira Igreja Batista em Rio das Pedras e professor da Faculdade Nacional de Teologia (FANATEL). É um dos autores da Revista Edifica.
2011 INTRODUÇÃO[1]
A antropologia, por definição, é simplesmente o estudo do homem. Porém, a antropologia bíblica é distina da antropologia científica em fundamento, abordagem e propósito. A diferença no fundamento encontra-se, exclusivamente, na Revelação Especial de Deus ao homem; na bordagem, a diferença reside no fato de que a primeira é feita a partir da visão bíblica do homem e, a segunda, do homem pelo homem; no propósito a diferença que a bíblica procura demonstrar a postura privilegiada do homem em realação às outras criaturas, bem como sua atual depravação moral diante de Deus. A antropologia bíblica ocupa-se unicamente com o que as Escrituras Sagradas dizem a respeito do homem e da sua relação com o Criador. Ela restringe-se à Palavra de Deus e a confirmação que a experiência humana pode dar testemunho que confirme a verdade revelada. Então, o termo “antropologia” é usado tanto na Teologia (homem em relação a Deus), como na Ciência (História Natural da Raça, Psicologia, Sociologia, Ética, Anatomia, Fisiologia e História Natural). O conhecimento dessa doutrina servirá de alicerce para entender melhor as doutrinas sobre o ‘pecado’, o ‘juízo’ e a ‘salvação’ e tantos outros ensinamentos bíblicos concernentes ao homem e seu relacionamento com o Criador. Em geral, usamos como paradigma de formação cristã a visão de ser humano que é adotada e disseminada pela nossa