religiao e identidade
1. Introdução:
Para analise desse tema, buscamos primeiramente, compreender o conceito de religião enquanto fator social. Considerando como fato sua existência e influencia sobre o mundo atual. Segundo Leonardo Arantes Marques, estudar as religiões é estar comprometido com o conhecimento e livre de verdades absolutas, buscando possibilidades e sentidos. O historiador das religiões deve ser comprometido com o conhecimento e não com verdades absolutas. (MARQUES, 2005, p. 11). Quando se está inserido dentro de um sistema religioso, somos rapidamente identificados como membros deste sistema. Neste trabalho, tentamos trabalhar o conceito de identidade dento do universo da religião, toda religião revela uma identidade particular, peculiar fundamentada em seus princípios éticos e morais.
2. Sobre a religião
2.1. Conceito segundo Max Weber:
Weber definiu a religião como um sistema estruturado de símbolos pelos quais grupos humanos formulam a última razão de ser da vida e do mundo em que vivem e em redor de que se organizam certa unidade com progressiva especialização de papéis.
Weber mostra que as religiões, ao criar respostas a tais problemas – respostas que se tornam parte da cultura estabelecida e das estruturas institucionais de uma sociedade –, influem de maneira mais íntima nas atitudes práticas dos homens com relação às várias atividades da vida diária (Ó Dea, 1969).
Portanto, segundo a teoria de Weber, religião é uma das fontes causadoras de mudanças sociais. Para ele, o processo de racionalização religiosa ou de “desencantamento do mundo” culminou no calvinismo do século XVII e em muitos outros movimentos, chamados por ele de “seitas”. Desse momento em diante, procurou-se assegurar a salvação (temporal e eterna) não por meio de ritos, ou por uma fuga mística do mundo ou por uma ascética transcendente, mas acreditando-se no mundo pelo trabalho, pela profissão, pela inserção. Portanto, segundo Weber, o capitalismo é definido