Relações Públicas
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
COMUNICAÇÃO SOCIAL – RELAÇÕES PÚBLICAS
Resumo capítulo 2: “Lógica de consumo em um grupo das camadas populares: uma visão antropológica de significados culturais”.
O segmento social analisado no capítulo 2 são as empregadas domésticas do bairro da Posse da cidade de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, a fim de compreender a lógica de consumo delas e de suas famílias.
É importante ressaltar que as classes CDE, onde se encontra o grupo das empregadas domésticas, inicialmente eram desqualificadas como consumidoras, pois compravam apenas em função de melhores ofertas, e não de escolha, característica primordial do consumo.
Para a maioria das empregadas entrevistadas, consumir, estar na posição de consumidora é como superar a identidade de “pobre”, é construir uma identidade positiva perante aos mais favorecidos economicamente.
Elas relatam que, hoje em dia existe uma facilidade maior para adquirir os produtos, para consumir. As lojas oferecem várias ofertas e condições de pagamento acessíveis para elas, como por exemplo, o crediário. O que torna possível comprar mais de um produto ao mesmo tempo. “Eu às vezes nem vejo o valor à vista, eu já vejo o valor a prazo [...]”. pág 37, apud Consumo na Base da Pirâmide.
É possível notar também que elas estabelecem relações de semelhanças com as patroas por manterem as suas casas arrumadas e limpas da mesma forma com que arrumam as casas onde trabalham. “Ser pobre, mas ser limpo”. Por esse motivo também, as empregadas acabam criando fidelidade com certas marcas de produtos de limpeza, como o sabão em pó Omo.
As empregadas evangélicas se preocupam mais com a questão econômica do que as católicas. Elas refletem mais sobre suas escolhas de consumo evitando os desperdícios.
As marcas famosas são eventualmente consumidas pelas empregadas e geralmente são destinadas aos filhos, como por exemplo, tênis Nike ou Adidas.
De modo geral, as