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Conquanto cada profissional tenha uma habilidade e haja aspectos externos que influenciem o entrevistado, o fator determinante a maneira como o entrevistador conduzirá o trabalho.
O entrevistador deve estar realmente disposto a ajudar o entrevistado, com a consciência de que, naquele momento, o mais importante é o entrevistado. Porém, não basta a disposição e habilidade natural do entrevistador, este deve capacitar-se profissionalmente e estar bem consigo mesmo, pois assim quando estamos bem a probabilidade de compreender e avaliar o outro é maior. Desta forma o entrevistado sente-se melhor e mais confiante em relação ao entrevistador, passando a comportar-se abertamente.
Quanto menos defensivo e mais espontâneo o entrevistador mais eficaz será em seu objetivo de ajudar o entrevistado. Se o entrevistador estiver realmente sensibilizado com o conflito do entrevistado, este notará que o entrevistador está fazendo o possível para ajuda-lo, o que facilitará o procedimento para solução do problema.
O escopo da entrevista é ajudar o entrevistado tornando-o capaz de se expressar, de modo que, cada vez mais, tome iniciativa e assuma suas próprias responsabilidades, isso proporcionará satisfação pessoal ao entrevistado e mostrará a ele que quando e como mudar depende dele, porém o entrevistado deve sempre ter o cuidado de não impor ao entrevistado o que deve pensar ou como deve agir.
Tendo êxito a entrevista, o entrevistado será capaz de perceber as outras pessoas. Entretanto, a entrevista só atingirá sua finalidade se o entrevistado permitir.
O início da entrevista poderá fazer que o restante seja ou não produtivo. Então, se o entrevistado tomou a iniciativa da entrevista, deve ser dada a ele a