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Sem a insulina para remover o açúcar do sangue, ele começa se acumular, até que ao atingir um certo nível sanguineo, ele começa a ser extravasado pela urina através do rim, gerando dessa forma uma grande quantidade de urina.
Como eles começam produzir muita quantidade de urina, e acabam perdendo muito volume de água, torna-se necessário repor o volume perdido, e por isso começam beber muita água.
Já as células que precisam do açúcar como fonte de energia, ficam sem acesso a esta fonte e começam literalmente "morrer de fome". Com isso enviam mensagem de alerta que está faltando energia, e o animal diabético começa comer cada vez mais e mais. Mesmo o animal comendo muito, as células continuam não tendo acesso a energia e mandam novas mensagens de alerta ao organismo que começa degradar gordura e músculo para obter energia para as células. Porém, mesmo com todo este esforço o organismo ainda não pode utilizar o açúcar proveniente deste processo.
Os sinais clínicos dos diabéticos portanto refletem todo este esforço do organismo: os animais acometidos bebem água em excesso, urinam grandes quantidades, aumentam consumo de alimento e emagrecem muito.
O diagnóstico do diabetes é feito através da dosagem do nivel de açúcar no sangue (glicemia), nível de açúcar na urina (pela urinálise) e presença dos sinais clínicos descritos.
Uma vez diagnosticada a doença, inicia a parte mais complexa: o tratamento!
Como foi dito anteriormente a minoria dos cães e gatos, possuem diabetes tipo II. O tratamento para este tipo inclui: perda de peso, dieta própria para diabético e medicação hipoglicemiante via oral. Bem como monitoração frequente dos niveis de glicemia. Poucos gatos respondem exclusivamente a este tratamento.
Já o tratamento do diabetes tipo I (100% dos cães e 80 - 90% dos gatos) é feito com injeções diárias de insulina para toda a vida, associada a alimentação propria pra animal diabético (que contém