RELAÇÕES PUBLICAS
O desconhecimento do papel das relações públicas (RP) dentro das organizações tem levado a uma má percepção do trabalho destes profissionais. Muito conotada com o espaço de eventos, as RP são a área pobre da comunicação, que encontrou na Internet e na blogosfera o local crucial para a sua afirmação.
As RP desempenham uma função decisiva na construção de relacionamentos entre as empresas e os públicos, identificando-os e desenvolvendo networks (redes) de relacionamentos, procurando o benefício de todos. O êxito das RP consiste em conseguir fazer coincidir o interesse público com o privado, alcançando o equilíbrio entre o que ambas as partes valorizam. Porque a atividade das RP, em muitas organizações, é vista como algo não estratégico, ela precisa ser valorizada. Para isso terá que ser reconhecida em quatro níveis da estrutura organizacional: pela administração, pelos especialistas, pelos gestores de produtos e, principalmente, pelos profissionais da comunicação.
As RP são uma área que exige competências que o jornalista, marqueteiro ou publicitário por formação não tem, sendo o técnico de RP aquele que consegue melhor interpretar as mensagens do marketing e explorá-los ao nível da comunicação. Resumindo, um bom relações públicas é uma mistura de jornalista, publicitário e marqueteiro. Por isso o RP deve ser reconhecido como o profissional com maiores competências para assumir a gestão de todas as atividades da empresa nesta área.
Hoje em dia, a forma e a prática de comunicar entre as marcas e os consumidores mudou radicalmente. Com as audiências mais fragmentadas, há que questionar os modelos instituídos, procurando sempre a disfunção, ou seja, a mudança. Um aspecto importante é a criatividade, aplicada tendo em conta os objetivos da marca, para conseguir visibilidade e retorno. As técnicas são um óptimo escape para as saturantes campanhas publicitárias que incomodam as pessoas.
Nesta nova era, a empresa pode chegar aos